No
livro do Pequeno Príncipe, o princepezinho descreve o drama dos baobás no seu
planeta: é preciso estar atento aos baobás e arrancá-los assim que percebidos,
ainda pequenos. Se crescerem, destruirão o planeta.
A
oração nada mais é do que esta varredura atrás dos baobás. Quando silenciamos
nosso coração diante de Deus, Ele nos revela nossos erros. Quando não rezamos
diariamente, não percebemos os “baobás” e, por não percebê-los, não arrancamos.
O Inimigo faz-nos ver os erros de todo mundo, menos os nossos. Achamos que
todos estão errados, menos a gente. Quando nos damos conta, o mal já está
grande demais e, ainda assim, culpamos os outros pela destruição do planeta,
porque os outros não arrancaram os baobás.
Os
“baobás” crescem nos corações de todos nós, somos todos pecadores. Porém,
quando rezamos, o Senhor nos revela nossos pecados e temos a oportunidade de
mudar, de renunciar ao pecado, de fazer diferente. Se não rezamos, não vemos
nossas faltas e, por isso, não podemos arrancar o pecado de nossas vidas, não
temos a oportunidade de mudar.
A
oração é como lavar um tapete. O tapete vai sujando aos pouquinhos e não
percebemos quão sujo está, até o dia em que lavamos. Somente quando vemos a
água preta saindo do tapete e o tapete limpo novamente, percebemos quão sujo
estava. Mas se não lavamos, nos acostumamos com a sua sujeira porque acontece
aos poucos. Se não rezamos vamos sujando nossa alma um pouquinho a cada dia e
não sentimos a necessidade da limpeza porque nos acostumamos a conviver com a
sujeira. Na oração o Senhor nos chama a atenção para a necessidade de “lavar o
tapete”. Ele nos dá a oportunidade de enxergar a sujeira e conta com a nossa
disposição para arregaçar as mangas e encarar a limpeza do “tapete sujo”.
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