Nossos filhos
são como sementinhas que o Senhor nos deu para cultivarmos, sem nem mesmo
sabermos qual é a espécie e que frutos dará. Ele nos pede que cuidemos da terra
e reguemos sempre que necessário. De vez em quando precisamos fazer algumas
podas ou arrancar os espinhos que ali poderão brotar. A plantinha vai crescendo
e nós ficamos atentos e curiosos para ver como ela será, nos alegrando por ver
a beleza de cada folha, cada ramo, cada flor. Então vamos identificando aquela
planta, reconhecendo seus traços, suas folhas e imaginando os frutos que poderá
gerar. Ainda não sabemos se será uma planta grandiosa ou pequenina, de grande
beleza ou mirrada, mas vamos observando como ela reage aos nossos cuidados e
identificando suas necessidades, dando a ela condições de crescer e frutificar.
Com o tempo vamos contemplando suas transformações, entendendo seu propósito e
admirando seus frutos.
Eles não são como
um saboroso bolo por nós preparado, em que podemos escolher o sabor, os
ingredientes e até mesmo a forma para que fique exatamente do nosso gosto. O
Senhor não nos pede que sufoquemos nossos filhos para que se tornem aquilo que
desejamos, mas que demos a eles toda a liberdade que precisam para trilharem
seus caminhos e realizarem o plano de Deus em suas vidas. Isso não significa
permitir que façam tudo o que desejam. Eles são sementinhas que precisam do
nosso cuidado, tanto material quanto espiritual. Precisamos ficar bem atentos
para enxergar e arrancar os espinhos e definir qual o momento certo para as
podas. Mas não podemos querer transformar uma laranjeira em macieira
simplesmente porque não gostamos de laranjas.
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