“Maridos, amai
as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.” (Efésios
5, 25)
Pela
sua Igreja, Cristo entregou a sua própria vida, morrendo na cruz por amor. E
este é o pedido que Deus faz aos esposos: amar as suas esposas e sua família,
por eles trabalhar, viver e morrer.
Ao
receber sua esposa diante do altar, o homem morre para si mesmo, prometendo
viver para sua mulher e pela sua família. O marido deve, pois, renunciar a tudo
que possa desvia-lo de sua missão de constituir e conduzir a sua família. Deve
romper com amizades femininas que podem colocar em perigo seu casamento. Deve
acabar com bebedeiras e amigos que não cooperam com sua família, mas trazem
sofrimento para seus filhos e sua esposa. Deve evitar o uso de celular,
internet, revistas ou quaisquer outros meios quando estes lhe trazem
pornografias. O homem casado não vive mais para si, mas em todas as coisas
escolhe sua família e renuncia a tudo que não agrada a Deus e prejudica seu
casamento. Ele deve buscar uma vida íntegra, honesta, pura e santa. É através
desta mortificação diária que o esposo santifica a si e a sua família.
O
marido tem o dever de prover todas as necessidades de sua família. Deve
trabalhar muito para que nada falte em sua casa, mas lembrando sempre que ele
trabalha para a sua família e não para si mesmo. Não deve ocupar todo o seu
tempo com o trabalho em busca de riquezas, reservando um tempo para estar em
casa com sua família. Não deve buscar sucesso na carreira profissional, pois de
nada serve uma carreira bem-sucedida e muito dinheiro se a sua família
desmoronar. Ele deve estar atento à sua esposa e a seus filhos para saber o que
se passa em seus corações e entender quais são as suas necessidades. Mesmo que
o homem não sinta vontade de estar com sua família e com sua esposa, preferindo
ficar sozinho, no trabalho ou com os amigos, ele deve fazer um esforço para
passar um tempo em casa, não só para ensinar ou dar ordens, mas principalmente
para ouvir sua esposa e seus filhos, conversar e desabafar. Não deve tratar a
esposa como sua empregada, mas deve estar sempre pronto para ajudá-la nos
afazeres domésticos e nos cuidados com os filhos.
Deus
constituiu o homem como chefe de sua família. Longe de ser um privilégio, esta
é a mais difícil missão que o Senhor lhes confiou. Como o homem poderá decidir
pelo futuro de sua família sem nem mesmo conhecer sua esposa e seus filhos? É
preciso conhecer suas almas e isto se dá pela decisão de interessar-se
verdadeiramente pelos seus, gastando seu tempo com eles e ouvindo o que têm a
dizer. E como tomar as decisões certas? Pela oração. O esposo cristão precisa
rezar todos os dias, silenciar, refletir, questionar-se, ler a bíblia, rezar o
santo terço e viver os sacramentos. Viver sem oração é como andar de noite e
tropeçar, porque falta a luz (Jo 11,10). Se não rezamos, ficamos como que
cegos, não enxergamos os perigos, não sabemos por onde andar. E muitas coisas
podem dar errado nos nossos lares, muitos são os perigos, muitas são as
armadilhas contra o matrimônio e muitas são as ciladas para nossos filhos. O
homem deve assumir com coragem esta difícil responsabilidade de guiar sua
família, dizendo não sempre que necessário, colocando limites e freios para que
nenhum dos seus se perca e confiando em Deus, que agirá no momento certo e será
a luz para guiar suas decisões.
Comentários
Postar um comentário