Cansaço
O
cansaço mexe muito com nossas emoções e nos deixa bastante desequilibrados. Impaciência
e irritação são os principais sintomas de alguém que vem ultrapassando seus
limites físicos. Por isso, é bom estar atento aos sinais de cansaço para evitar
brigas e desgastes na família.
O
problema é que quando alguém está sobrecarregado, deseja receber ajuda e ao
mesmo tempo se sente culpado por não estar dando conta. Então, quando chega a
desabafar com o cônjuge, já nervoso e com sentimento de culpa, acaba resumindo a conversa em cobranças. Por outro lado, o outro também está
cansado (todos estamos!) e se sente injustiçado. O que
acaba acontecendo nesses casos é que o casal acaba brigando e não resolve o
problema.
Seria
bom que o casal desse importância ao asusnto, conseguisse superar as críticas e se concentrasse em encontrar
soluções. Talvez o outro não possa ajudar, mas seja possível contratar alguém ou contar com ajuda de algum parente neste momento difícil que a família enfrenta.
Pressa
A
pressa deixa nossos momentos menos agradáveis. Aquela saída de casa que poderia
ser divertida acaba virando um pesadelo. E tudo piora quando há crianças porque elas não tem muita noção de tempo e de compromissos; para elas, tudo é uma oportunidade
para brincar. Quando nos organizamos para sair de casa com mais tempo,
conseguimos aproveitar cada voltinha para brincar com elas, ouvir suas perguntas e conversar. Por outro lado,
quando estamos com pressa, acabamos sendo injustos exigindo mais do que podem oferecer. É claro que existem
momentos em que nos atrasamos e precisamos correr um pouco é até saudável que
a criança tenha contato com essas situações, desde que a família não esteja sempre atrasada e com pressa.
Distrações
As
distrações afastam nossos corações, apesar de estarmos fisicamente perto. Quando
passamos muito tempo no celular ou televisão não prestamos atenção nas pessoas
que estão ao nosso redor. Entre adultos isso já é muito ruim, mas na relação
com as crianças, é muito pior. As crianças nem sempre conseguem expressar
seus sentimentos ou mesmo descrever os fatos. Conhecemos e compreendemos muito mais uma criança através da observação do que do diálogo. Imagine que
você serviu o jantar e, depois de algum tempo, olha para o prato da criança e
vê que ainda está cheio. Então você já pensa que a criança está enrolando para
comer. Você pergunta com voz firme e semblante irritado por que ela não comeu nada
e ela, assustada, se põe a comer depressa. Aí você pensa: “Foi só eu engrossar
um pouco que ela comeu tudo rapidinho!”. Mas talvez, se você tivesse prestado
atenção, veria que a criança estava com dificuldade de comer porque a comida
estava muito quente ou porque está com dor de garganta. Quando a criança está
doente é muito mais válido observar antes de tentar conversar. Nossas perguntas
muitas vezes induzem a criança a inventar sintomas, não porque queiram mentir,
mas porque sentem dificuldade de expressar verbalmente o que sentem.
Comentários
Postar um comentário