Esse
foi o título de uma matéria que encontrei ao fazer uma busca rápida no Google. Escolhi uma em meio a muitas matérias tratando do mesmo
assunto, o que indica ser algo bastante relevante na vida das mulheres. Isso me
fez querer abordar o assunto sob um ponto de vista bem diferente.
1. Não
existe carreira profissional e sim, trabalho!
Falar em procurar emprego não é muito empolgante, mas construir uma carreira profissional é bem diferente! Ou seja, acharam um jeito de nos dizer que trabalhar é muito legal e deve ser o centro da nossa vida: trabalho, dinheiro e poder! Será que já existiu algum outro momento na
história da humanidade em que se lutou pelo direito de trabalhar? Até onde eu
sei, as pessoas sempre tentaram não trabalhar, por isso tinham escravos, por
isso as famílias nobres não trabalham ainda hoje. Se você tivesse como
sobreviver sem trabalhar, escolheria de livre e espontânea vontade arrumar um
emprego?
Apesar das diversas coisas boas que existem em se ter um emprego, como construir
um círculo de amizades ou contribuir com a sociedade, trabalhar implica em
assumir responsabilidades e cumprir horários. Isso significa que você não vai
trabalhar somente quando tiver vontade, mas também quando estiver gripada,
indisposta, com dor de cabeça ou dor de barriga. Eu sou dona de casa e gosto de
cozinhar, mas sou obrigada a cozinhar mesmo sem vontade porque, afinal de
contas, precisamos comer, certo?
Então por que tanto sofrimento em ter que largar seus empregos para
cuidar dos seus filhos senão por uma questão ideológica? Senão pela ideia de
que se ocupar com os afazeres domésticos é algo humilhante e, para serem
respeitadas, precisam de um trabalho?
2. Mudar
o foco
O problema
todo é que, impulsionadas pelo sonho de uma carreira profissional bem-sucedida,
mulheres estudam, estudam e estudam mais um pouco, trabalham loucamente e o
tempo vai passando. E quando se dão conta já passaram dos trinta e dentro de
poucos anos não poderão mais ter filhos. Então, a família se resume a um filho
e às vezes, nenhum. Depois de um tempo ela perde o encantamento pela tão sonhada carreira
profissional, vê que trabalhar não é tão emocionante, só que o tempo já passou
e ela consumiu esses preciosos anos férteis de sua vida sonhando com a carreira
e adiando os planos de ter filhos. E aí o sonho da família feliz com muitos
filhos(ou pelo menos dois, hehe), já não pode ser realizado.
Vejo que as
mulheres da nossa geração são incentivadas, principalmente pelas suas famílias,
a pensarem em suas carreiras e deixarem de lado a vida pessoal. Sabe aquela
ideia ultrapassada da vovó de que a moça tinha que arrumar um marido e casar cedo?
Talvez tenhamos que voltar atrás. Talvez seja o melhor para nossas famílias!
Não faz sentido gastar nossas energias e nossos sonhos com um simples trabalho
que serve exclusivamente para nos sustentar. Devemos sonhar e nos dedicar ao
que realmente importa, que é a nossa família. Isso não significa que as
mulheres não possam estudar, isso apenas significa que nós devemos mudar o
foco, voltar a priorizar o casamento e os filhos.
Falar em decidir entre
investir na carreira ou ter filhos não faz nenhum sentido. Nenhuma mulher se questionaria sobre isso se não fosse instigada para tal. Toda mulher deseja ter filhos, ter uma
família. Investir na carreira e abrir mão de ter filhos significa escolher um
futuro de solidão. Por isso, repensemos em como queremos gastar nossas vidas
até os trinta anos, o que devemos priorizar, com o que se preocupar. Repensemos
como devemos orientar nossas filhas sobre sua juventude. E não esqueçamos que
são poucos os anos de fertilidade da mulher e passam muito rápido.
Bela matéria. As vezes, na correria do dia a dia, não paramos para questionar até onde vamos chegar com a nossa carreia, e, se isso nos trará satisfação.
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